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Contratações de TIC
Contratações de TIC
maio de 2025
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- Professor
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Sobre
Com as recentes novidades anunciadas pela Secretaria de Governo Digital (SGD), do Ministério da Economia (ME), 2022 representou um marco para as aquisições de bens e serviços de tecnologia do Executivo Federal. As contratações de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) contam, agora, com novos modelos de compras e procedimentos mais simplificados e eficientes que evitam a ocorrência de fraudes e aumentam a transparência.
A nova Instrução Normativa SGD/ME 94, de 23 de dezembro de 2022 atualizou as disposições sobre o processo de contratação de soluções de TIC pelos Órgãos e Entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) do Poder Executivo Federal à luz da nova Lei de Licitações e Contratos, nº 14.133/2021.
Conteúdo programático
Histórico e Contexto das Contratações de TIC
- Histórico evolutivo da primeira IN04 de 2008 até a IN01 de 2019;
- Normativos de Contratações do Judiciário;
- Gestão Estratégica das Contratações de TIC;
Escopo da IN94/2022 e Resolução CNJ:
- O que é TIC? Detalhamento de naturezas de despesas de TIC;
- Casos de inaplicabilidade da IN94;
- Casos de inaplicabilidade da Resolução CNJ;
Ciclo de Contratações de TIC:
- Fases da contratação de soluções de TIC: Planejamento da contratação, Seleção de Fornecedor, Fiscalização de Contratos;
- Condução de Contratação como Projeto;
- Envolvimento das Partes Interessadas;
- Mitigação de Riscos no Ciclo de Contratação de TIC;
- Integração do Ciclo de Contratação de TIC ao PAC;
- Exercício Prático: Oficina de Análise de Planejamento de Contratações de TIC.
Planejamento da Contratação:
- O planejamento da contratação é abordado de forma sistêmica, começando pelas demandas da sociedade e passando pelo ciclo orçamentário e planejamentos estratégico e setorial. Isso culmina na contratação de TIC, incluindo planejamento, seleção de fornecedores, gestão de contratos e entrega de benefícios à sociedade.
- A aplicabilidade da IN SGD nº 94/2022 é destacada, enfatizando sua relação com a nova Lei de Licitações (NLL). A norma exclui a aplicação da IN SGD nº 94/2022 para regimes antigos de licitações, continuando regidos pela resolução nº 182/2013 e IN nº 01/2019.
- Os principais artefatos do planejamento da contratação incluem o Documento de Formalização da Demanda (DfD), o Estudo Técnico Preliminar (ETP) e o Termo de Referência (TR). Esses documentos são fundamentais para a correta instrução processual e alinhamento das demandas.
- Formação da Equipe de Planejamento da Contratação (EPC) composta por profissionais multidisciplinares. Responsabilidades da EPC na fase do planejamento, avaliando elementos como necessidade, requisitos, soluções disponíveis e viabilidade.
- Apresentação do Gerenciamento de Riscos como parte integral do planejamento. Elaboração do Mapa de Gerenciamento de Riscos (MGR) ao longo do fluxo da contratação pública. O MGR como instrumento de aperfeiçoamento contínuo para as contratações correntes e futuras.
- Licitação e Documentação Apropriada de Requisitos;
- Pesquisa de Preço;
- Prospecção de Alternativas e Soluções no Mercado;
- Padronização x Vendor Lock In;
- Exercício Prático: Oficina de Análise de Alternativas de Soluções.
Técnicas de Planejamento da Contratação:
- Alinhamento Estratégico e Soluções de TIC;
- Necessidades Tecnológicas vs Necessidades de Negócio;
- Escopo de Estudos Técnicos Preliminares;
- Elementos do Termo de Referência;
- Guia de Contratação de Solução de TIC do Poder Judiciário;
Seleção de Fornecedores:
- O rito licitatório aplicado à TIC;
- Mitigação do Risco de Judicialização;
- Interação da área TIC com a Comissão de Licitação;
- Respostas a Questionamentos e Impugnações;
- Análise de Propostas e Declaração do Vencedor;
- A modalidade pregão, especialmente o pregão eletrônico, é obrigatória conforme a IN SGD nº 94/2022. A modalidade é preferida por sua eficiência e transparência.
- Os procedimentos específicos de licitação para TIC são detalhados, incluindo a preparação do edital, a avaliação de propostas e a condução do pregão eletrônico. A Equipe de Planejamento da Contratação (EPC) desempenha um papel crucial durante todo o processo.
- As fases do pregão eletrônico incluem a publicação do edital, a recepção e análise das propostas, a etapa de lances, e a habilitação dos fornecedores. A EPC intervém em momentos chave, como na análise de questionamentos e recursos.
- São fornecidos exemplos práticos de atuação da EPC durante o pregão eletrônico, incluindo a resposta a impugnações e denúncias. Exemplos mostram como analisar propostas e a habilitação técnica das empresas participantes.
- Diretrizes específicas incluem os procedimentos para a seleção do fornecedor com base nos critérios de julgamento definidos na IN SGD nº 94/2022, e a importância da análise detalhada das propostas para garantir conformidade e competitividade.
- Papel da Equipe de Planejamento da Contratação na preparação do edital, na análise das propostas, e na condução do pregão eletrônico. O papel da Equipe de Planejamento da Contratação para assegurar a transparência e a legalidade do processo licitatório.
- Exercício Prático: Oficina de Gestão de Riscos.
Gestão e Fiscalização do contrato
- Formação da Equipe de Fiscalização do Contrato;
- Principais problemas na fiscalização de contratos: Inconformidades x Necessidade de Continuidade da Prestação de Serviços;
- Prorrogação da vigência contratual e Reequilíbrio Econômico-Financeiro;
- Aceite da Solução de TIC;
- Contratos na administração pública diferem dos contratos no setor privado. A nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) introduz novos regimes e obrigações para contratos administrativos.
- Processo de fiscalização, incluindo a designação de fiscais, suas obrigações e a possibilidade de recusa. Detalhamento da composição e responsabilidades da equipe de fiscalização.
- A nova legislação aborda garantias contratuais, incluindo modalidades, obrigatoriedade e cuidados necessários. O que preconiza a IN nº 94/2022?
- Possibilidades de alterações quantitativas e qualitativas nos contratos, os limites para acréscimos e supressões, e os instrumentos para formalização das mudanças conforme a nova lei.
- Execução do contrato, termos de ciência e compromisso, e a transferência de conhecimento à contratada. Fiscalização contínua, monitoramento da execução e a coordenação das atividades técnicas e administrativas.
- Papel do Gestor, coordenação da fiscalização técnica e administrativa, assegurando o alinhamento com o modelo de gestão de contrato definido no TR. Preparação dos documentos necessários para a formalização do processo de contratação.
- Exercício Prático: Oficina de Análise de Alternativas de Soluções/Gestão de Riscos.
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Sergio Neiva é Auditor Federal da CGU desde 2012 e onde ocupou diversos como Coordenador-Geral de Auditoria na Secretaria de Controle Interno. É engenheiro de Rede de Comunicações(UnB), especialista em governança de TI e mestre em administração pública pela FGV (EBAPE-RJ). Em 2020, ingressou no Auditors Alliance da OCDE, como membro colaborador. No mesmo ano, foi o vencedor do concurso nacional de monografias promovido pela Secretaria do Tesouro Nacional. Antes de trabalhar no setor público, trabalhou no setor de telecomunicações como consultor da Accenture e posteriormente como engenheiro da Telecom Italia Mobile (TIM). Sergio Neiva é especialista no manuseio de plataformas altamente críticas e na avaliação de controles internos, governança e gestão de riscos. Atualmente, seu principal projeto na CGU envolve o uso de data science, machine learning e inteligência artificial na melhoria da eficiência dos órgãos públicos brasileiros, bem como na prevenção e combate à corrupção.
É autor de artigos acadêmicos, recebeu menção honrosa da ANPAD por ter concorrido ao prêmio de melhor artigo acadêmico sobre Administração Pública em 2020. À convite do IPEA, escreveu o capítulo “Compartilhamento de Dados entre Órgãos e Entidades da Administração Pública” do livro que abordou o Estudos e Propostas do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais.